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Mostrando postagens de outubro, 2024

O inglês para 2025: O que queremos e precisamos?

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Que objetivos você tem para seu aprendizado do inglês no próximo ano? Eu, particularmente, quero um cenário transformador, focado em habilidades reais e na inclusão de todos que enxergam o inglês como a chave para um futuro mais promissor. O inglês do futuro precisa preparar as pessoas para interações reais, desde apresentações de trabalho a conversas cotidianas e isso também envolve o uso inteligente da tecnologia. Com o avanço da inteligência artificial, já é possível criar experiências personalizadas, onde as plataformas de ensino mapeiam as áreas em que o aluno precisa de mais ajuda, como vocabulário específico para negócios, melhor fluência, ou até mesmo preparação para uma entrevista em inglês ou um objetivo acadêmico. Queremos um aprendizado que evolua com o aluno e que responda ao que ele realmente precisa. Outro ponto essencial para o inglês em 2025 é a acessibilidade. Aprender inglês precisa ser viável para pessoas em diferentes contextos financeiros, sociais e geográfi

"Nunca vou aprender inglês"

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"Nunca vou aprender inglês!" Essa é uma frase que muitos profissionais já disseram em algum momento de suas vidas. Concorda? É compreensível sentir que o aprendizado de um novo idioma pode ser um desafio enorme, quase intransponível. A verdade é que essa crença pode nos impedir de explorar um mundo cheio de possibilidades. Vale lembrar que aprender uma língua é uma jornada, e cada passo conta. Muitas pessoas que pensavam que nunca conseguiriam aprender inglês, ao longo do tempo, descobriram que a prática constante e a paciência fizeram toda a diferença. O processo pode ser gradual, e não há problema em começar devagar. Além disso, o aprendizado não precisa ser uma experiência solitária ou rígida. Existem inúmeras abordagens que podem tornar esse caminho mais leve e envolvente, adaptadas ao seu estilo de vida e interesses. Ao invés de se prender à ideia de que "nunca vai aprender", que tal começar a se perguntar: "O que posso fazer hoje para dar um passo em

O que é melhor? Estudar inglês sozinho ou com professor?

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  Eu aprendi inglês sozinho! Na época, com 17 anos, nem eu nem minha família tínhamos condições financeiras para arcar com um curso particular de inglês. Antes de me mudar para os Estados Unidos em 2009, eu já trabalhava como professor de inglês aqui no Brasil, ou seja, já tinha o nível de proficiência necessário para lecionar, mesmo sem nunca ter pisado fora do Brasil. Posso dizer, portanto, que fui autodidata neste sentido. Mas será que todo mundo tem a disponibilidade ou consegue aprender uma língua sem o apoio e orientação de um professor? Vejo, nas redes sociais, professores de inglês compartilhando inúmeros links de sites que podemos acessar para desenvolver habilidades acadêmicas em inglês. Isso é muito legal e este tipo de postagem geralmente apresenta um ótimo engajamento (fica a dica para professores(as) de inglês sobre postagens que engajam mais). Agora, vamos refletir sobre algo: Você já acessou esses links? Com que frequência se mantém motivado para continuar acessan

Prepare-se para entrevistas em inglês com o ChatGPT

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No meu tempo, nós nos preparávamos para entrevistas de emprego em inglês praticando em frente ao espelho e/ou usando um gravador de voz portátil. Atualmente, nós temos ferramentas de IA capazes de nos ajudar com isso. O Chat GPT é uma delas. Você pode incluir no Chat GPT o seu currículo, as informações referentes à vaga que você se candidatou, a missão, a visão, os valores e outras informações da empresa que você considera relevantes. Após isso, você pode pedir ao Chat GPT para dar sugestões de perguntas que possam ser importantes para o seu contexto de entrevista e ainda solicitar que ele acrescente outras, por exemplo: "Tell me about yourself", "Why should we hire you?", "How have you handled a challenge in the workplace before?", entre outras. Agora, peça ao Chat GPT para responder à essas perguntas utilizando os dados do seu currículo, da vaga e da empresa-alvo. Para que as respostas sejam mais condizentes com seu nível de inglês, você deve informar ao

Promoções internas e a barreira do inglês

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Você sabia que seu inglês pode ser o motivo pelo qual você não está sendo promovido – mesmo que ninguém fale sobre isso? Vou te contar uma história sobre um ex-aluno meu, o Pedro. Ele era um daqueles profissionais que toda empresa sonhava em ter: extremamente competente, atualizado e respeitado pelos colegas. No entanto, certo dia, ele foi indicado para uma posição de liderança em sua empresa, mas apesar de seus esforços, não foi promovido. O feedback que ele recebeu? “Você está indo super bem, mas precisamos de alguém que possa representar a empresa internacionalmente” Traduzindo: Precisamos de alguém que seja fluente em inglês. A verdade é que muitas empresas não vão dizer explicitamente que a fluência avançada em inglês é um pré-requisito para crescer na carreira, especialmente no Brasil onde a maioria das negociações ocorre em português. Mas, depois de atingir um certo nível na hierarquia corporativa, o jogo muda. De repente, esperam que você se relacione com equipes inter

O preconceito silencioso em entrevistas em inglês

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  Será que a proficiência em inglês é avaliada de forma justa nas empresas brasileiras? Quando falamos sobre o uso do inglês no ambiente corporativo, uma questão muitas vezes ignorada é a forma como ele é avaliado. Muitas empresas ainda adotam padrões subjetivos para julgar a competência linguística de seus colaboradores e candidatos, o que pode levar a um viés perigoso: o preconceito linguístico. Isso acontece quando fatores como sotaque, pausas ao falar ou um estilo de comunicação diferente do “esperado” são considerados mais importantes. Por que isso é um problema? Sotaque não define competência: Um profissional pode ter um sotaque forte, mas isso não significa que ele não possa se comunicar de maneira eficiente e impactante. Confiança não se desenvolve da noite para o dia: Muitos brasileiros possuem um excelente nível de inglês, mas ainda hesitam ao falar por medo de serem julgados. Esse receio muitas vezes é gerado por experiências negativas de entrevistas ou av

Eu não gosto de inglês, mas preciso dele! E agora?

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Recentemente, alguns profissionais me procuraram e percebi algo em comum em suas falas iniciais: "Por não gostar de inglês, eu não consigo me motivar para estudar". Isso é normal! Há muitos fatores que podem ter contribuido para que você não goste de inglês e está tudo bem. Porém, se você precisa do inglês para atuar na sua área e/ou para conseguir melhores oportunidades, precisamos refletir: No seu dia a dia em casa, você faz atividades que não gosta, mas que são importantes ou necessárias, certo? No seu trabalho, deve ter alguma atividade específica que você não sorri de alegria ao fazer, mas você faz, certo? Enfim, realizar aquelas atividades que gostamos é realmente mais fácil e prazeroso. Entretanto, como adultos, sabemos que mesmo as atividades que não gostamos precisam ser feitas pois, de certa forma e em diferentes proporções, elas nos impactam. Para muitas pessoas, o inglês é uma dessas atividades chatas. Por isso, é importante conversar com um especialista para comp

O futuro do trabalho remoto e o inglês. Você está pronto(a) para isso?

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  O mercado de trabalho passou por uma transformação radical nos últimos anos, impulsionada pela pandemia e a adoção massiva do trabalho remoto. Com a crescente aceitação desse modelo, muitas empresas estão adotando permanentemente o trabalho remoto ou híbrido. À medida que olhamos para 2024 e além, é importante entender o papel que o inglês desempenha nesse novo cenário. 1. Crescimento do trabalho remoto: Estatísticas mostram que o trabalho remoto veio para ficar. Empresas de todos os setores estão reconhecendo os benefícios da flexibilidade, tanto para os empregadores quanto para os funcionários. Setores como tecnologia, marketing digital, finanças e consultoria estão na vanguarda dessa tendência, oferecendo oportunidades que não estão mais limitadas por barreiras geográficas. 2. Inglês como ferramenta essencial: No ambiente de trabalho remoto, a comunicação eficaz é fundamental. O inglês, sendo a língua franca dos negócios, torna-se uma ferramenta para profissionais que dese

Inglês e Recrutamento: a falta de transparência

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  Essa semana, decidi analisar como as empresas estão solicitando o nível de inglês em seus anúncios de vagas de emprego no LinkedIn e me deparei com várias incoerências. A forma como os recrutadores comunicam os requisitos pode gerar dúvidas e até mesmo excluir candidatos que poderiam ser perfeitamente qualificados. Aqui estão alguns pontos que identifiquei e que merecem ser discutidos: 1) "Inglês será um diferencial" : Esse é um dos termos mais comuns, mas também um dos mais vagos. Um “diferencial” não deixa claro qual é o real peso do inglês na posição. Afinal, se a vaga não demanda o uso do inglês, por que mencionar? E se o uso do inglês é essencial para a posição, não deveria ser considerado um requisito básico, e não apenas um "plus"? E, outra, qual nível de proficiência será um diferencial? Inglês básico será um diferencial também? Empresas que não especificam a real importância do inglês correm o risco de afastar profissionais qualificados que podem nã

O medo de aprender inglês

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  No mundo globalizado de hoje, o inglês emerge não apenas como uma habilidade desejável, mas como um requisito essencial para quem busca se destacar no mercado de trabalho internacional. Esta língua franca do mundo moderno é a chave que abre portas para oportunidades sem precedentes em carreiras multinacionais, facilita conexões culturais profundas e oferece acesso a um vasto reservatório de conhecimento. Entretanto, apesar desses benefícios inegáveis, muitos se encontram paralisados pelo medo e pela incerteza quando se trata de aprender inglês. A Importância do inglês no mercado de trabalho globalizado Em um mercado cada vez mais competitivo, o domínio do inglês é frequentemente o diferencial que permite a profissionais de todas as áreas se destacarem. De tecnologia a turismo, de ciências a relações internacionais, a capacidade de comunicar-se em inglês abre portas para posições de liderança e projetos internacionais. Além das oportunidades de carreira, o inglês é fundament

Por que não nos preparamos para entrevistas de emprego em inglês?

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Como professor de inglês e consultor de processos seletivos em inglês, tenho percebido que muitos candidatos têm apresentado dificuldade em se comunicar em inglês durante entrevistas de emprego. Considerando que apenas cerca de 4% da nossa população fala inglês, é compreensível que entrevistas em inglês possam ser assustadoras. Porém, o que me surpreende é que, apesar da importância dessas entrevistas, muitos profissionais não se preparam adequadamente para elas.   A Importância da preparação Quando se trata de entrevistas de emprego, a preparação é fundamental. Praticar e buscar ajuda profissional pode melhorar significativamente seu desempenho, mas muitos negligenciam essa etapa crucial. Por que isso acontece? 1. Subestimando a importância : Alguns profissionais podem não perceber o quão crucial é um bom desempenho em uma entrevista em inglês para suas oportunidades de carreira. Eles podem assumir que suas habilidades técnicas ou experiência falarão por si, negligenciando a i